quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Moto 1000 GP colhe frutos do processo de renovação dos pilotos brasileiros




Nova geração de competidores ganha destaque na segunda temporada de existência da competição nacional


Criado em 2011 pautado na proposta de inovar a motovelocidade no Brasil, o Moto 1000 GP destaca entre seus propósitos a meta de renovação no esporte. Proporcionar as condições favoráveis ao surgimento de novos talentos é uma das metas a que os organizadores mais despendem atenção. Meta que tem sido atingida com gradativo êxito nos primeiros momentos da competição, que encaminha-se para a metade de sua segunda temporada.

“O Moto 1000 GP nasceu para fomentar a motovelocidade, e isso não quer dizer apenas termos um evento sólido e atrativo para o público brasileiro”, considera o piloto Gilson Scudeler, diretor do evento. “Acima disso, o que nós nos propusemos a fazer é criar um cenário interessante para que os pilotos da nova geração possam desenvolver sua pilotagem aqui e consigam chegar ao exterior com uma boa base para a sequência de suas carreiras”, diz.

A aposta na próxima geração de pilotos que vão representar o Brasil na motovelocidade internacional tem em Ricieri Luvizotto um dos expoentes mais evidentes. O paulista de 19 anos atua na categoria GP 1000 com a Aprilia da Target Race e vai disputar neste ano duas etapas do Espanhol, pela categoria Moto2. “Uma coisa que vai me ajudar muito lá fora é ter aprendido no Moto 1000 GP como usar os pneus slick, foi uma chance única”, considera.

Nick Iatauro, que conquistou na etapa de Curitiba sua primeira pole na GP Light, avaliza a iniciativa. “O Moto 1000 GP abre as portas para nós com regras internacionais. Dos que eu conheci, é o campeonato que tem a melhor organização, que passa uma seriedade muito legal aos pilotos. Eles fazem de tudo um pouco para a gente crescer. Estou focadíssimo para 2013, vou para a GP 1000 para dar trabalho”, antecipa o piloto da Pitico Race de 23 anos.

O argentino Luciano Ribodino cumpre a primeira temporada completa no Moto 1000 GP. Aos 19 anos e ocupando o terceiro lugar na classificação da GP 1000, ele integra um programa de formação de pilotos formatado pela Alex Barros Racing, equipe do piloto Alexandre Barros, cujo objetivo vai de encontro aos propósitos do evento. Lucas Barros, filho de Alexandre, também faz parte do programa e é o vice-líder do campeonato na categoria GP Light.

Categoria intermediária que proporciona aos pilotos a aquisição de experiência para a disputa da GP 1000, a GP Light apresenta vários exemplos de pilotos que aspiram a condição do estrelato internacional. Caso do paulista André Luiz Paiato, de 24 anos, quinto colocado na tabela de pontuação pela Paiato Racing, e também da carioca Bárbara “Babi” Paz, de 26 anos, que atua no Moto 1000 GP defendendo a SBK Rio/Babi & Shard Racing.

A próxima etapa do Moto 1000 GP tem suas provas confirmadas para o dia 23 de setembro em Santa Cruz do Sul (RS). Depois disso, a categoria terá etapas em Brasília (DF), Cascavel (PR) e Rio de Janeiro (RJ) – as duas últimas terão rodadas duplas para as categorias GP Light e GP 1000. O Moto 1000 GP tem patrocínio de Petrobras, Lubrax, BMW Motorrad e Michelin, com apoios de Beta, Shoei, Bell, Calfin, Servitec, Tutto Moto e Öhlins.
Fonte: Grelak Comunicação

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