Já avaliamos a novidade coreana, e acredite: com 140 CV, o desempenho faz jus ao design agressivo de sua carroceria
Texto Douglas Mendonça e Marco Perucca Orfei
Texto Douglas Mendonça e Marco Perucca Orfei
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Os artistas que conceberam as linhas arrojadas do novo Hyundai Veloster nos estúdios da R&D Center, centro de pesquisas e desenvolvimento da marca, situado na cidade de Namyang (Coreia do Sul), inspiraram-se nas linhas agressivas de uma superbike para criar o visual agressivo e marcante deste novo lançamento coreano.
A originalidade do design choca sob todos os ângulos, com contorno inusitado, vincos e curvas acentuadas. O carro é polêmico, inclusive pelo fato de possuir três portas (duas menores do lado direito e uma maior do lado esquerdo). A dianteira deixa clara a vocação jovem e esportiva do cupê, e a traseira, provavelmente a parte mais controversa do Veloster, tem desenho arrojadíssimo. Mas, apesar das críticas de alguns consumidores mais puristas, no conjunto, o carro é bem atraente.
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Apresentado no Salão de Detroit deste ano, alguns especialistas acharam que o Veloster parecia mais um carro-conceito do que um produto nalizado para a venda. O para-brisa curvo lembra, propositalmente, a viseira de um capacete. O teto, com queda bastante acentuada rumo à traseira, pode, opcionalmente, ser em vidro com possibilidade de abertura. Chamado de teto solar panorâmico, o item proporciona uma visão total do exterior. Trata-se de um dos únicos itens opcionais do modelo que começa a ser vendido aqui. O outro é a roda. As normais, de 17 polegadas, são calçadas com pneus 215/45, mas, pagando R$ 2 mil a mais, o consumidor pode levar rodas de 18 polegadas com pneus 215/40. Apesar da mesma largura dos pneus, as rodas maiores reforçam a aparência musculosa do cupê, que apesar das linhas quase delicadas, passa uma positiva aparência de robustez e movimento constante.
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Até que os primeiros carros comecem a ser entregues, o pacote de equipamentos pode mudar. Por hora, a Hyundai só irá oferecer o carro com câmbio automático, airbag duplo e do tipo cortina, ar-condicionado digital, volante em couro e pedaleiras de alumínio. O teto-solar é opcional |
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A roda aro 18 é um item opcional, que sai por R$ 2 mil. Assim como a cor branca, que custará mais R$ 5 mil ao cliente |
Internamente, o cupê da Hyundai acomoda confortavelmente motorista e passageiro nos bancos dianteiros. Por causa da queda acentuada do teto, o espaço reservado às duas pessoas que sentam no banco traseiro é limitado: acomoda bem crianças, mas adultos cam apertados. O acesso dos passageiros de trás é feito pela porta “extra” da direita, do lado da calçada. É uma solução inovadora, mas não pioneira. Uma receita parecida é usada na Kombi, em algumas minivans e no Mini Clubman, que tem uma portinha suicida para auxiliar o embarque e desembarque.
Mas, no Veloster, diferentemente da Volkswagen Kombi e das vans, os passageiros podem descer também pelo lado do motorista. Nesse caso, o encosto do banco dobra como em qualquer carro de duas portas, facilitando o acesso.
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